domingo, 22 de março de 2009

Big Brother Brasil...Devo assistir?


O nome do programa deve-se ao livro 1984, escrito em 1948 por George Orwell, no qual o Big Brother (ou Grande Irmão, como foi traduzido nas versões lusófonas do livro) é o líder que tudo vê da distópica Oceania. Líder este que governa o mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes.

O Big Brother orwelliano, na verdade, é o apresentador do programa. Ele é o único contato que os participantes tem com o mundo fora da casa. Além disso, como por exemplo na versão brasileira com
Pedro Bial, o apresentador também assume a função de grande irmão ao instruir psicologicamente os participantes. É curioso notar que como em 1984, quando os participantes do Big Brother veem a éfige do apresentador na tela, esses o enaltecem da mesma forma que os habitantes da Oceania fazem com o Grande Irmão.

O programa consiste no confinamento de um número de participantes (na maioria das temporadas, 14 ao todo) em uma casa cenográfica sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior. Os participantes não podem falar com seus parentes e amigos, não podem ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas. O objetivo do programa é eleger como celebridades pessoas "normais", que se inscrevem enviando vídeos para a produção do programa.

Veiculado em horário tardio, mas com chamadas durante toda a programação, o programa ensejou diversos debates acerca de seu conteúdo.
Em janeiro de
2008, a revista Ilustrada, suplemento do jornal Folha de São Paulo, inquiriu três especialistas em educação e psicologia acerca do conteúdo do programa. Estes foram unânimes em afirmar que não há qualquer conteúdo válido para crianças, existe exploração da sensualidade e que prejudicam "a formação da criança", como afirmou Carlos Ramiro de Castro.
Para a professora de psicologia da educação Maria Silvia Pinto da Rocha o programa expõe as crianças à erotização precoce.
O professor de psicologia Valdeci Gonçalves da Silva, entretanto, o programa apresenta alguns aspectos positivos, apesar de já em seu título demonstrar a desvalorização da língua portuguesa, de demonstrar que o confinamento produz situações alheias à realidade. Para ele, o programa serve como um "laboratório" de apreciação da conduta. Mas o autor ressalta que "num país tão carente de cultura o Big é um programa que, com tantos recursos investidos, não consegue passar algo mais instrutivo".

Crítica ética

Em 2002 o professor de ética jornalística da Faculdade Cásper Líbero, Eugênio Bucci, publicou contundente artigo em que equipara este reality shows ao crime de seqüestro, neste caso às avessas, uma versão circense do delito; para o educador, o programa é de mau gosto em todo o mundo, mas no Brasil chega a ser torpe. Compara os participantes a "bobos num confinamento prolongado", visando um sucesso à custa da perda da privacidade e não por um talento, pela qualidade do raciocínio ou por uma obra.
Classifica-o como o mais deseducativo programa da televisão, porque passa valores como o de que a fama justifica qualquer humilhação, e a conivência dos adultos face às crianças dá a estas a impressão de que o "circo" da exposição é um meio de "ser alguém na vida". Para o professor de ética "Todos [os participantes] demonstram um pantagruélico apetite pela fama. Desejam mais evidência. Há outras versões a caminho, você pode apostar, sempre com a mesma lógica: pela fama, tudo é sacrificável."


Pense bastante no que você anda vendo....



quinta-feira, 12 de março de 2009

Qual a sua posição em Missões?


Segurando a corda? Os mantenedores.
Ajudando a segurar a corda? Os intercessores.
Dando orientações? Os pastores e apóstolos
.Descendo pela corda? Os missionários.
Na água? Jesus é a solução para você!

Você acha que não está representado no desenho.
Olhe bem! Você pode estar sob a água!
Quem não trabalha, dá trabalho!

PENSE NISSO!

segunda-feira, 2 de março de 2009

SMMH divulga a Classificação de países por perseguição 2009

Perseguição religiosa: uma realidade do século 21
Estima-se que 100 milhões¹ de cristãos em todo o mundo sofrem perseguição por professarem a fé em Jesus Cristo. O número de torturados e mortos é quase impossível de se obter. Isso porque alguns dos casos são encobertos pelo governo; outros são dissimulados para não revelarem qualquer ligação com assuntos religiosos. Por exemplo: na Coreia do Norte, que encabeça a posição dos países mais perseguidores, 25% dos cristãos estão presos em campos de concentração, acusados de serem subversivos políticos. Mas a verdade por trás do aprisionamento é o fato de essas pessoas proclamarem Jesus, e não o regime norte-coreano como autoridade em suas vidas.

Classificação de Países por perseguição 2009
Com o objetivo de ajudar os cristãos que sofrem com a perseguição, a Portas Abertas Internacional monitora a liberdade religiosa de diversos locais e produz uma lista anual com os 50 países onde ser cristão é mais difícil. A Classificação de países por perseguição, como é chamada, divide os países em cinco graus de perseguição, que vão de "perseguição severa" a "alguns problemas".

A lista é compilada e divulgada anualmente pela Portas Abertas, a fim de chamar a atenção para a liberdade religiosa dos cristãos em diversos países.

A preocupante indiferença à Perseguição Religiosa
Uma possível tendência que preocupa os líderes da Portas Abertas Internacional é se os cristãos do mundo livre estão perdendo o interesse pelos problemas dos cristãos que são perseguidos.

"Durante as últimas décadas, temos visto a situação das reportagens isoladas sobre a perseguição na mídia cristã mudar. Agora, é comum assistir à cobertura de ataques aos cristãos mesmo na imprensa secular", disse Jeff Taylor, presidente da Portas Abertas Internacional. "Minha preocupação é se o aumento dos relatos está resultando em uma correspondente perda de interesse, um tipo de 'cansaço das notícias de perseguição aos cristãos'."

"Não podemos deixar isso acontecer", completou Johan Companjen, presidente emérito da Portas Abertas Internacional. "Quando compreendemos que há centenas de cristãos presos por causa da fé em um único país como a Eritreia, isso deve fazer com que redobremos nossas orações e esforços para ajudar."

A Classificação de países por perseguição e a análise completa estão disponíveis para download no site http://www.portasabertas.org.br.