sábado, 14 de fevereiro de 2009

Fique Ligado!

Notícias
14/2/2009 - 06h36
Enfermeira é suspensa após orar por paciente
  

INGLATERRA (*) - Foi anunciado que os funcionários do NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido) que falarem sobre sua religião com os pacientes podem perder seu emprego. 

Um documento do Departamento de Saúde alerta que, falar sobre religião com pacientes pode ser considerado incômodo ou intimidação. 

O documento, publicado no mês passado, não apresenta exatamente o que é aceitável, mas declara que ações que demonstrem má conduta podem levar à demissão. 

As notícias são particularmente irônicas para muitos hospitais, como os hospitais de Londres Saint Barth e Saint Thomas, que foram fundados, como muitos hospitais, por obra de caridade cristã. 

Isto aconteceu depois que uma enfermeira cristã que havia sido suspensa por oferecer oração a um paciente foi chamada para retornar ao trabalho. 

Seus superiores no NHS foram forçados a uma humilhante retratação depois que o caso provocou uma comoção nacional. Caroline Petrie recebu cautelosamente a proposta – mas não foi forçada a escolher entre sua profissão e sua fé. 

A Senhora Petrie foi acusada de não demonstrar compromisso com ‘igualdade e diversidade’, e enfrentou uma audiência disciplinar. Deve-se destacar que o NHS de North Somerset oferece serviços como capelania e salas de oração para uso de seguidores de todas as crenças. 

Porém, aqueles que a apoiam reinvindicam que ela foi uma vítima de discriminação religiosa. O NHS no distrito de North Somerset emitiu uma declaração dizendo que havia contatado a senhora Petrie e esperava que retornasse ao trabalho o mais rápido possível. 

No entanto, acrescentou: “É aceitável oferecer apoio espiritual como parte do tratamento quando o paciente pedir. Porém, para as enfermeiras, cujo principal papel é fornecer cuidados de enfermagem, a iniciativa deve ser do paciente e não da enfermeira”.

“Enfermeiras como Caroline não precisam colocar sua fé de lado, mas crenças e práticas pessoais devem ser secundárias às necessidades e crenças do paciente, e aos requisitos da prática profissional.” 

“Estamos felizes por tomarmos esta posição clara de modo que Caroline e outros funcionários continuem a oferecer cuidado de alta qualidade para os pacientes enquanto continuam comprometidos com suas crenças.” 

A senhora Petrie, 45 anos, declarou que a proposta foi ‘uma boa notícia’, mas precisa de uma garantia firme de que suas crenças serão aceitas por seus superiores antes de reassumir suas funções como enfermeira substituta. Ela acrescentou que não sabia nada sobre a proposta de retornar ao trabalho até que o jornal entrou em contato com ela. 

“Eles ainda não falaram nada comigo diretamente”, disse ela. “Não estou certa de querer voltar ao trabalho antes de saber quais serão as implicações. “Gostaria de saber quais são os termos antes de tomar minha decisão.” 

“É muito difícil não perguntar aos pacientes se eles querem que eu ore por eles quando acredito que a oração é eficaz para os doentes. É uma questão de consciência para mim. Eu não deveria escolher entre ser uma cristã ou ser uma enfermeira.” 

Petrie havia perguntado a May Phippen, 79 anos, se queria que orasse por ela no final da visita domiciliar. A senhora Phippen não se ofendeu e não fez uma queixa formal. Mas disse a outra enfermeira que achou aquilo estranho e que poderia ser considerado preocupante ou ofensivo por outros se fossem de outras crenças ou poderiam achar que precisavam de oração por estarem muito doentes. 

A batista, que se tornou cristã dez anos atrás, após a morte de sua mãe, disse que suas orações tinham efeito real nos pacientes, incluindo uma mulher católica cuja infecção urinária desapareceu dias depois de ter feito uma oração.


Notícias
13/2/2009 - 06h38

O "ano do boi" preocupa os cristãos chineses
  

CHINA (12º) No calendário chinês, 2009 é o “ano do boi”. Para eles, o boi é sinônimo de disciplina, autoridade e deveres. Cristãos de todo o mundo demonstram a preocupação de que o governo chinês poderá utilizar essa crença como justificativa para aumentar a repressão aos dissidentes do sistema. 

De acordo com um grupo que trata sobre a liberdade religiosa, no ano de 2008, a perseguição às igrejas não registradas na China aumentou 418%.  

O total de perseguidos em Pequim de quem se tem relato é de 539 pessoas, de janeiro a dezembro de 2008, 418% a mais do que em 2007. De modo geral, na China 2.027 pessoas foram perseguidas por causa de sua fé cristã. 

“A perseguição mais severa em 2008 está relacionada com os Jogos Olímpicos”, afirma a reportagem.  “Não é difícil compreender, pois quando o governo realiza grandes projetos sociais, implementa-se uma séria repressão para manter a aparência de estabilidade ao espalhar o medo entre a população.” 

Perseguição, como definiu a reportagem, inclui ameaças, multas excessivas, propriedades confiscadas, interrogatórios, prisões e abusos. 

A China é um país oficialmente católico, e seus cidadãos não podem cultuar, ao menos que seja em uma igreja registrada e supervisionada pelo governo. 

Dezenas de milhares de cristãos – número estimado em mais de 100 milhões – se recusam a cultuar em igrejas controladas pelo governo. Esses cristãos “clandestinos” ou “não registrados” cultuam secretamente em suas casas, correndo o risco de serem presos, multados, ou aprisionados pelos oficiais do escritório de segurança pública. 

Os membros de igrejas não registradas argumentam que o governo não deveria ser o líder da igreja, e restringir o lugar em que devem cultuar é infringir a liberdade religiosa. 

Recentemente, as organizações reconhecidas pelo governo demonstraram o desejo de ajudar as igrejas não registradas da China, providenciando Bíblias para os membros. 

Na China, somente as igrejas registradas podem vender Bíblias. A venda e distribuição das Escrituras é extremamente controlada, para que não sejam importadas ou vendidas em livrarias comuns. Como resultado, é difícil para as igrejas não registradas terem um exemplar da Bíblia. 

No ano passado, organizações se reuniram com os líderes de igrejas para propor um trabalho conjunto para criar a Igreja protestante chinesa e auxiliar os pastores com os problemas teológicos que a igreja enfrenta. 

Segundo o governo americano e a Portas Abertas Internacional, apesar de a China estar longe de ser um país respeitável no que diz respeito à liberdade religiosa, já fez grandes progressos. O país caiu duas posições na Classificação de países por perseguição de 2009 da Portas Abertas Internacional (veja aqui).

Uma reportagem feita pela China Aid mostra que a China ainda tem sérios problemas de liberdade religiosa, talvez muito bem mascarados pelo governo. Durante as Olimpíadas, o governo fez uso de métodos sutis para perseguir os cristãos, como prender somente líderes de igrejas não registradas importantes, e não grupos de cristãos como nos anos anteriores. 

O número de pessoas condenadas também aumentou. Os números demonstram um total de 119%, de 16 para 35 pessoas. O número de maltratados subiu de 35 para 60 pessoas. 

Afirma-se que essa é só a ponta do iceberg e, na verdade, a perseguição aumentou muito mais. As informações se referem a maior parte das províncias e envolvem diversos tipos de perseguição. 

“É o suficiente para mostrar a situação geral e o grau de perseguição às igrejas não registradas.” 

Nenhum comentário: